O livro que venceu o mais importante prêmio literário japonês, Akutagawa, em 2024, foi escrito com ajuda da inteligência artificial. É importante repetir: ajuda. A autora, Rie Kudan, disse que utilizou a IA, inteligência artificial, para a apoiar no seu processo criativo, não para a substituir. O livro "The Tokyo Tower of Sympathy" foi considerado pela crítica como irretocável.

São muitas as pessoas que recorrem a esta nova tecnologia hoje quando criam textos e imagens. Aliás, 9 a cada 10 pessoas no Brasil acreditam que o uso da inteligência artificial pode aumentar a criatividade. Talvez você já seja uma das nove. Ou talvez seja aquela uma que não utiliza por medo, por falta de oportunidade ou por não saber por onde começar. E olha, essa é mesmo uma boa questão. Porque não há garantias de melhores resultados se você não souber usar.

Tem muita gente por aí que já usa o ChatGPT para criar textos, porém, sem saber bem como fazê-lo. E aí, até ganham um texto escrito e tempo economizado, mas perdem a própria voz. Perdem a conexão com a pessoa que lê. A intenção, a essência e todos aqueles ingredientes do processo criativo que só um ser humano é capaz de adicionar.

A ideia não é que a ferramenta te substitua e sim que ela te ajude. Foi por isso que destacamos esse verbo lá atrás, no primeiro parágrafo, quando falamos da escritora japonesa vencedora de prêmio. 

Como você pode utilizar a inteligência artificial para impulsionar o seu processo criativo? Como contar com o apoio da tecnologia sem perder a autenticidade? Onde mora a nossa humanidade na escrita? Que recursos criativos podemos acionar com a ajuda da IA? Essas são apenas algumas das perguntas que responderemos durante a nossa imersão.